Com a crescente preocupação da sociedade sobre a preservação dos recursos naturais, as empresas naturalmente se transformaram e passaram a incluir em sua governança corporativa os princípios de responsabilidade socioambiental. Entre as ações para promoção da sustentabilidade, está o seguro ambiental, com coberturas que incluem despoluição, limpeza de áreas afetadas, danos materiais e pessoais para o segurado e terceiros, de acordo com o tipo de contratação.

Apesar de não ser obrigatório, o seguro ambiental pode definir o futuro e sucesso de uma operação, uma vez que acidentes podem causar danos irreparáveis ao meio ambiente e à imagem da empresa. Nesse contexto, a conduta preventiva é uma das formas de evitar penalidades no descumprimento da legislação ambiental, além do investimento em tecnologia e profissionais qualificados. Para a contratação da apólice, as companhias precisam apresentar licenças e outros documentos exigidos pelas seguradoras, um conjunto de medidas para tornar as ações mais seguras ao meio ambiente.

As mudanças climáticas exigem o compromisso de diferentes agentes com o meio ambiente, levando a investimentos em pesquisas e monitoramento de acontecimentos extremos. De acordo com a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), até o final do primeiro semestre deste ano, as seguradoras brasileiras terão um projeto para mapear os eventos climáticos, ajudando não só o segmento de seguros, mas também bancos, empresas, autoridades e o poder público a melhor gerenciar estes riscos e proteger pessoas e patrimônios.