Dados de 2021 mostram que a população pet nacional está estimada em mais de 149 milhões de animais de estimação, dividida em aves, cães, gatos e peixes ornamentais, entre outros. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), a indústria de alimentos, acessórios e medicamentos no país arrecadou, em 2022, aproximadamente 42 bilhões de reais, o que coloca o Brasil em sexto lugar no ranking mundial em faturamento. Para atender um mercado tão diverso e expressivo, surgem também oportunidades em seguros para acidentes e saúde veterinária.
Informações da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) mostram que as vendas mundiais de seguros para animais de estimação devem chegar a 38,8 bilhões de dólares até 2030, um crescimento de 11% por ano. Além do serviço de atendimento veterinário, existe também o seguro que cobre danos provocados pelos animais de estimação, como ataques ou estragos materiais.
Para a assistência à saúde, o modelo de coparticipação nacional é oferecido como saída para mensalidades mais baixas, com valores tabelados para vacinas, exames ou outros procedimentos, com uma economia que pode chegar a 80% em alguns casos. E, apesar dos mais de 58 milhões de cachorros e dos mais de 27 milhões de gatos no Brasil, algumas entidades estimam que menos de 1% tenha acesso aos serviços. Em sete anos, se as projeções estiverem corretas, tudo pode mudar.