Segundo projeção da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), os veículos leves eletrificados responderão de 32% a 62% do mix de vendas no país em 2035. Os atuais 2%, no entanto, exigem que as seguradoras estejam preparadas para as particularidades do seguro de modelos eletrificados no Brasil, tanto na venda quanto na locação.

Além dos fatores que normalmente influenciam no seguro de automóveis, como perfil do condutor, cidade, ano e modelo do veículo, as seguradoras podem também oferecer pacotes opcionais para cobertura dos cabos de carregamento em caso de roubo ou furto e parceria com rede de oficinas especializadas.

Comparando os preços de venda, os modelos elétricos são mais caros que as opções similares com motor a combustão, mas com manutenção até 50% mais baixa. Por outro lado, exigem treinamento de mão-de-obra e equipamentos específicos em oficinas e seguradoras, o que, no cenário atual, distancia a ideia de um seguro mais baixo em relação aos automóveis convencionais.