As startups ligadas à saúde encontraram no país o ambiente ideal para a criação de soluções e de atendimento médico à população. Quando os esforços se concentram no desenvolvimento de tecnologia para otimizar processos, estamos falando das healthtecs, que receberam em 2021, de acordo com o Sebrae, investimentos de US$ 235 milhões — volume duas vezes maior do que o total levantado em 2020.
As startups voltadas ao tratamento e diagnóstico recebem o nome de medtechs e são consideradas, na avaliação do Sebrae, tendência mundial. Exemplo da startup alemã Mercuris, que confecciona próteses com a tecnologia de impressão 3D. Já as healthtechs de atendimento médico-hospitalar estão despontando no Brasil como alternativa ao Sistema Único de Saúde (SUS) para as pessoas que ainda não tenham contratado planos de saúde.
Com preços atrativos para alguns públicos, as healthtechs oferecem uma rede enxuta de hospitais e laboratórios, assim como uma alternativa à escassez de planos individuais no mercado nacional. Como afirma o Sebrae, os dois tipos de startups trazem inovações que contribuem para o bem-estar, tratamento e acompanhamento de pacientes, no Brasil e em todo o mundo.
Medtechs e healthtechs vão colaborar cada vez mais para que os profissionais de saúde tenham acesso a informações detalhadas e de qualidade sobre seus pacientes, resultando em um atendimento médico personalizado e assertivo.