Mercado de seguros: impactos da tragédia no RS

Nos últimos anos, a sociedade tem enfrentado um aumento significativo na frequência e gravidade dos eventos climáticos, como deslizamentos de terra, desmoronamentos de casas e enchentes, resultando em milhares de desabrigados, além das vítimas fatais. Esses acontecimentos, como os ocorridos recentemente no Rio Grande do Sul, têm evidenciado a importância de medidas preventivas e de suporte aos atingidos. Segundo a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), existe a necessidade de um seguro social que possa auxiliar as famílias afetadas por essas tragédias.

Para mitigar os impactos dessas catástrofes, a CNseg apresentou ao governo e ao executivo a proposta de criação do Seguro Social de Catástrofe. Este seguro prevê uma indenização emergencial de R$ 15 mil por moradia e R$ 5 mil em caso de falecimento, pagos via Pix logo após a decretação do estado de calamidade pelas autoridades competentes. A proposta sugere que o financiamento do seguro seja feito através de uma cobrança de R$ 3 por mês na conta de energia elétrica, com isenção para pessoas registradas no CadÚnico, que também teriam direito às mesmas coberturas. Esta medida visa proporcionar um suporte rápido e eficiente às vítimas, reduzindo o sofrimento e as perdas causadas pelos desastres naturais.

No Rio Grande do Sul, estimativas apontam pagamentos de indenizações na casa de R$ 1,6 bilhão, número que poderá ser ainda maior segundo a CNseg. Apesar dos últimos eventos, a cobertura de seguros no Brasil ainda é limitada: apenas 30% da frota de veículos e 17% dos domicílios são segurados, enquanto no setor agrícola, apenas cerca de 6% da área possui cobertura de seguro rural.

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