Medicamentos falsificados e a segurança dos pacientes

No início do ano, a Anvisa fez um alerta sobre a falsificação de toxinas botulínicas. Entre as diferenças identificadas entre o produto original e o falsificado estavam variações na embalagem, bula e rotulagem. Além do prejuízo financeiro à indústria farmacêutica, os medicamentos adulterados, de modo geral, representam grande insegurança à saúde da população em todo o mundo.

De acordo com estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), um em cada dez produtos médicos que circulam em países de baixa e média renda são de qualidade inferior ou falsificados, impedindo o tratamento adequado das mais diversas enfermidades. A Anvisa, por sua vez, reforça que a falsificação de medicamentos é considerada crime contra a saúde pública, previsto no art. 273 do Código Penal Brasileiro.

No caso da importação de medicamentos por pessoa física, a agência nacional esclarece que o paciente, sem intermediação de qualquer empresa, passa a ser, por si só, responsável pela garantia da autenticidade e da qualidade deste remédio. Para evitar riscos à saúde, a Anvisa também recomenda que o comprador, ao receber o produto, observe aspectos como a cor do medicamento e seu tamanho, assim como características da embalagem (informações e qualidade do material), e se eles conferem com o medicamento normalmente utilizado. No caso de dúvidas, é importante ligar no SAC da empresa fabricante e buscar orientações.

Compartilhe este conteúdo_

Leia também_

× Fale conosco