Golpes digitais mais enfrentados pelas empresas e como evitá-los

Dados estatísticos apontam que a cada sete segundos, uma tentativa de golpe virtual é feita no país, segundo o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian. E esses ataques se concentraram especialmente na região Sudeste, com 52% dos casos.

Os golpistas utilizam diferentes formas para acessar dados dos usuários, seja por e-mail, sites enganosos ou aplicativos de mensagens.

Listamos os principais mecanismos de roubo de dados e como evitar que se propaguem nas empresas:

Phishing: com o objetivo de “fisgar” a atenção do usuário e coletar informações confidenciais, como dados pessoais, este tipo de golpe busca se parecer com fontes confiáveis, como o próprio departamento de recursos humanos de uma determinada empresa. A fraude mais comum, no entanto, ocorre na rede bancária, abordando por e-mail correntistas para que atualizem senhas ou token digital.

Para evitar esta ação criminosa, é importante desconfiar destas solicitações, especialmente se houver exigência de respostas rápidas, com ameaças de bloqueios e cancelamentos. Caso tenha acessado mensagens suspeitas em e-mails corporativos, o ideal é alterar a senha e comunicar ao departamento de tecnologia da informação.
Pharming: derivado das palavras phishing e farming (agricultura), essa fraude virtual não utiliza a estratégia de fisgar a atenção de determinados usuários, mas, sim, direcionar aleatoriamente pessoas a sites “piratas”, semelhantes aos autênticos. E esse golpe se torna possível ao enganar o computador, fazendo o redirecionamento para endereços semelhantes criados por hackers.

A diferença entre pharming e phishing é que, desta vez, o usuário não clicou em link suspeito enviado por e-mail. Os endereços eletrônicos falsos buscam confundir as pessoas ao trocar letras de forma sutil, dando a impressão de que estão navegando na página correta. É bem possível que você tenha entrado em contato com o pharming ao errar a digitação de um site. A atualização do antivírus, nesse caso, pode bloquear a ameaça.

Vazamento de dados: no caso do furto de informações, os dados pessoais ficam desprotegidos e podem ser usados livremente para aplicação de golpes. Caso sua instituição tenha a rede invadida, é possível que o sistema esteja sendo controlado remotamente por um cavalo de troia (trojan). Uma das suspeitas é a lentidão ou dificuldade de acesso ao sistema.

Os usuários podem evitar o vazamento de dados deixando de realizar cadastros em sites desconhecidos ou que tenham grande número de reclamações na internet. As empresas, por outro lado, devem reforçar a segurança de informações sigilosas com medidas preventivas, como treinamento interno e ação rápida no caso de possíveis invasões, além da atualização periódica de processos respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

O escritório Conde & Siciliano pode ajudar a proteger sua empresa de golpes e lidar com casos que demandam suporte jurídico. Fale com nossa equipe.

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