Saúde sem Fraude é o nome da campanha recentemente lançada pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entidade que representa 13 grupos de operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde e planos exclusivamente odontológicos. Mas o que caracteriza um ato de má-fé na utilização dos serviços médicos? É importante que o beneficiário saiba que algumas atitudes, mesmo sem intenção, podem provocar a quebra de contrato e posterior desligamento.
A campanha lista alguns exemplos dessas atitudes, como o empréstimo de carteirinha para atendimento de terceiros, pedidos de reembolso sem pagamento prévio pelo atendimento e alteração de dados pessoais na hora da contratação do convênio. Dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) estimam que quase R$ 28 bilhões foram gastos para cobrir custos de procedimentos médicos desnecessários e fraudes em contas hospitalares, somente em 2017.
Como destaca a FenaSaúde, a carteirinha do plano é pessoal e intransferível e, por essa razão, a pessoa que se passa por outra para receber atendimento médico está cometendo um crime. Outro comportamento que atinge beneficiários e os estabelecimentos de saúde é o fracionamento do recibo, com a intenção de obter um reembolso total mais alto. “O pedido de reembolso deve informar corretamente o procedimento ou a consulta realizada, assim como o valor efetivamente desembolsado, para pagamento com base nas cláusulas contratuais”, esclarece o site da campanha.
Para mais informações, acesse www.saudesemfraude.com.br