Burnout nas clínicas médicas: o que os gestores precisam saber

A Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional, de acordo com o Ministério da Saúde, é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. Após um exaustivo período de crise sanitária, é fácil entender como os profissionais da saúde estivessem, até hoje, mais suscetíveis a problemas físicos e emocionais.

Entre os principais sintomas estão o cansaço excessivo, dor de cabeça, insônia, pressão alta, dores musculares e problemas gastrointestinais. O afastamento das atividades diárias acaba sendo inevitável, necessitando o diagnóstico do psiquiatra para início do tratamento adequado. O controle do quadro geralmente requer o acompanhamento psicológico, mas também pode incluir o uso de medicamentos para ansiedade e/ou depressão. Reservar momentos para a atividade física e o lazer também são indicados.

Os gestores de consultórios, clínicas e hospitais buscam na prevenção uma forma de avaliar o grau de ansiedade da equipe, evitando assim, o absenteísmo involuntário. Como destaca o Ministério da Saúde, o estresse e a falta de vontade de sair da cama ou de casa, quando constantes, podem indicar o início da doença. A saúde do médico, nesse caso, envolve aspectos emocionais que podem ser percebidos por colegas e familiares. Um cuidado que revela como as empresas podem se estabelecer como rede de apoio aos profissionais da saúde.

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